De acordo com dados publicados pelo portal Vegan Business, estima-se que 14% da população mundial seja vegana. O veganismo, considerado uma filosofia e estilo de vida, consiste na exclusão de qualquer tipo de produto que tenha sua origem ou qualquer matéria-prima e meio de produção advindos da exploração animal.
Muito além do consumo de carnes, laticínios e mel, por exemplo, o veganismo se estende também à indústria da moda e cosmética. Para que um produto seja considerado vegano, toda a sua cadeia de produção deve ser totalmente cruelty-free, ou seja, em formatos que não incluam testes em animais, a utilização de animais como produtores e abatimento.
Entretanto, apesar de cada vez mais popular e da quantidade de informações disponíveis sobre o assunto, o veganismo se tornou alvo de diversos mitos e ainda gera algumas dúvidas. Por isso, neste conteúdo trouxemos alguns dos principais mitos e verdades para que você entenda, de uma vez por todas, do que se trata essa dieta e quais são suas vantagens e benefícios.
Quer saber mais? Continue lendo até o final e confira!
Conheça os principais mitos e verdades sobre o veganismo
1. Veganismo causa déficit nutricional
MITO. De acordo com publicação da revista Veja, os veganos têm sim uma tendência maior de desenvolver déficit de importantes vitaminas, entretanto, a questão está mais ligada ao desequilíbrio alimentar do que na exclusão de alimentos de origem animal. Isso porque, ao retirar a carne do cardápio, por exemplo, algumas pessoas não se preocupam com a substituição correta e proporcional das vitaminas e nutrientes.
Por isso, é fundamental que qualquer pessoa em transição de dieta (especialmente para o veganismo) realize um acompanhamento nutricional com um profissional qualificado e especialista. O nutricionista é a melhor pessoa para criar um cardápio adequado e que atenda todas as necessidades do seu corpo. Então, é só seguir corretamente e evitar pular refeições ou trocar alimentos.
Em alguns casos, é possível que o médico ou nutricionista recomende a suplementação, mas isso vai depender muito dos resultados dos seus exames, sua dieta, quadro clínico etc.
2. Veganismo é uma prática sustentável
VERDADE. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a média mundial de consumo de água para a produção de carne bovina é de 15,5 mil litros. E nem estamos falando ainda sobre o desmatamento e as más condições na criação dos animais destinados ao abate.
Esse assunto pode se estender por todo um conteúdo, mas não é exclusivamente o nosso foco aqui. Por isso, basta saber que o consumo de alimentos de origem vegetal e a redução no consumo de carne em escala mundial contribuem não apenas para uma população mais saudável e menor incidência de doenças, mas também para a proteção e preservação do meio ambiente.
3. Veganismo não é indicado para crianças
MITO. Há quem afirme que crianças que seguem uma dieta vegana apresentam maiores dificuldades no desenvolvimento físico e intelectual, o que está longe da verdade. Independentemente da fase da vida, desde crianças pequenas até idosos, a dieta vegana equilibrada e o acompanhamento médico frequente promovem o desenvolvimento seguro e saudável.
Um dos muitos benefícios da dieta vegana para crianças é a diversidade de alimentos e nutrientes de origem vegetal, o que retarda o envelhecimento, fortalece a imunidade, contribui para o funcionamento correto do metabolismo e evitam várias doenças comuns à idade, entre elas a obesidade.
Além disso, o hábito de comer alimentos saudáveis reflete em uma alimentação mais equilibrada e nutritiva também na vida adulta.
4. Dieta vegana evita doenças crônicas
VERDADE. Vários tipos de câncer, Diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardíacas e cardiovasculares, inflamações, intolerâncias, obesidade etc. E a lista não para por aqui. Afinal, o desenvolvimento da maioria das doenças crônicas está diretamente ligado ao consumo exagerado de alimentos, especialmente os de origem animal.
A dieta à base de alimentos vegetais não só reduz os riscos de desenvolvimento dessas doenças, como também auxilia no tratamento de pacientes já diagnosticados. Os radicais livres, antioxidantes, vitaminas, minerais e gorduras boas presentes nesses alimentos combatem o avanço das doenças e promovem melhor qualidade de vida.
Frutas vermelhas e vegetais verdes ajudam a combater o câncer, enquanto que as castanhas reduzem problemas cardíacos, retardam o envelhecimento e contribuem para a desaceleração de doenças degenerativas, como Alzheimer.
5. Quem pratica exercícios físicos não pode ser vegano
MITO. Muito pelo contrário do que a maioria das pessoas imagina, a dieta vegana não só não prejudica em nada o desempenho dos atletas, como a redução de gorduras saturadas e a maior ingestão de antioxidantes contribui para a melhora dos resultados do treino e recuperação. Dentre os grandes nomes do esporte e que adotaram a dieta vegana, estão os jogadores Lionel Messi e Alex Morgan, ambos de alta performance.
Aquela história de que todo atleta deve viver à base de frango grelhado e batata doce está bem longe da verdade. Uma vez que gastam mais calorias e precisam de uma carga maior de energia, os atletas devem apenas adaptar seu cardápio, assim como as porções de cada alimento e frequência do consumo. No entanto, alimentos de origem vegetal, que forneçam calorias e gorduras suficientes, atendem às necessidades da mesma forma que outros alimentos de origem animal.
Na verdade, esse é um assunto tão interessante que já se transformou em pauta para diversos documentários, sendo o de maior destaque o “Dieta de Gladiadores”. Com a participação de Arnold Schwarzenegger, o documentário apresenta um lado diferente da dieta vegana para atletas e levanta um debate sobre os riscos do consumo de carnes e outros alimentos de origem vegetal para a saúde e desempenho dos esportistas.
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